20 de julho de 2011

" A CAMISA 10 "

N° 1 - Carlos
       Bons tempos aquele do futebol arte, da classe, da  elegância, 
       da nostalgia e do craque quando suava  e  honrava  a camisa 
       pelo seu time e da amarelinha.  Hoje  os  jogadores  parecem
       modelos  fotográficos  e  querendo  ditar  uma  moda       em
       campo, querem mostrar quem tem  o  cabelo mais   diferente
       o  mais  indecente,  aquele  que  dá   a   melhor   ou       mais
       entrevistas ou o que tenha as suas chuteiras  mais   coloridas,
       mas jogar futebol em campo, nada. Por outro  lado os clubes
       também  querem  fazer  o  seu  papel  para  não  ficarem  em
       segundo  plano,  o  Presidente ou  Diretor de Futebol e até os
       Técnicos querem também aparecer na mídia.
      
                      
N° 2 - Zé Maria
O importante para eles é que o seu clube esteja também
na telinha e na frente dos demais  e  acabam adquirindo
produtos  de  má  qualidade,  jogadores  com     valores
exorbitantes  e  com um  salário  estratosférico  e  para
não ficar atrás dos seus  concorrentes acabam se dando
mal e sem o retorno em campo desses atletas. Contratos
são assinados com jogadores em quase final de carreira
e que já fizeram o seu quinhão de  dinheiro  e  da  fama 
no exterior e voltam ao Brasil para clubes dos quais não
tenha afinidade alguma ou a devida  importância em seu
curriculum para defender esta ou aquela agremiação.

N° 3 - Óscar






  O negocio e encerrar a carreira em grande clube e  destaque,
  bom patrocinador,  e  não  jogar.  Alguns  jogadores  chegam
  lesionados (bichados) do exterior e nem fazem sua estreia   e
  acabam por jogar poucas partidas e ficam "contundidos"   ou
  simulam lesões para não viajar, concentrar ou  ter  que jogar
  duas ou mais partidas por semana e ficar  curtindo  a  vida  e
  não se expondo ao risco de ter uma lesão  mais  grave. Talves
  seja vantajoso para o clube em marketing  e  de valores, mas
  para o torcedor que paga o ingresso a preços absurdos e pela
  qualidade do espetáculo. E ainda sustenta esta mordomia dos
  clubes e estrelas, acabam não assistindo  boas  atuações e  as
  aparições são raras ao investimento realizado.
                                                    
                                                                                                                  
N° 4 - Piazza
Por outro lado há  também as contratações de jogadores
ilusionistas que são aqueles que parecem  jogar mas  não
joga as vezes é um  jogador  de  um  clube  só  e  quando  parte  para  uma  nova  equipe  acaba  não  rendendo   o  esperado, vive no Departamento Médico ou ainda fica  na
na reserva. O Técnico não o escala porque não foi com a  cara dele, é problematico,  não foi ele que solicitou    ou 
indicou a sua contratação e vai por aí afora.


N° 5 - Falcão
     Sou torcedor, frequentei quase todos campos pelo país  e
     jogos,  clubes e carreiras de atletas,  sou  Ponte  Pretano
     por amor ao time. A torcida paterna fica entre Atlético -
     MG  e  Cruzeiro,  meu  saudoso  pai  (Primo  do   Toninho
     Cerezo) foi fã do Vila Nova - MG  e  do São Paulo, chegou
     só jogador amador. Pelo lado da  minha  querida mãe   a
     turma divide entre o São Paulo e Corinthians, fui cedo ao
     estádio e o Clube da Ponte de Campinas que  era  sócio e
     do Corinthians também quando morava em São Paulo.
                                                        

N° 6 - Roberto Carlos
Quero ao retorno dos velhos tempos e convidar você para me
apoiar para o atleta voltar a jogar por paixão  e afinidade  ao
clube e pela camisa, quero o retorno da numeração de 1 à 11
e de 12 à 22 e não ficar inventando números só  para  faturar
mais verbas. Põe a camisa de n° 10 escrita Pelé e veja quanto
ainda  ela  vende. Quero  resgatar  também  a  cor  padrão  e
original das camisas dos clubes e não ficar criando uniformes
de cores diferentes que nada representa a imagem, história e
a tradição do time. Hoje as  camisas parecem  mais  gondolas
de  super  mercados  cheios  de  adesivos   e      propagandas
descaracterizando o uniforme e as cores padrão do clube.                    









N° 7 - Garrincha
        Quero resgatar a imagem do locutor, narrador, comentarista  de
        futebol nos estádios e ao vivo, hoje os jogos  são  narrados   em
        estúdios de TV com um telão,  em uma sala no estúdio  e  Km de
        distância do estádio, a impressão de quem assiste  o jogo  e que
        o locutor está lá no  estádio,  tudo  ilusão  de  recursos.  O  bom
        jornalismo  e  do  ambiente  do  jogo  tem  que  ter  o  calor das
        torcidas, do estádio lotado com a galera e a partida vibrante.
        Portando  Srs. locutores volte a transmitir  os seus jogos dentro
        dos estádios e deixar um pouco dos recursos  tecnológicos.   Ao
        vivo é muito mais emocionante e vibrante o futebol.
                      
  
N° 8 - Sócrates
Para recordar um pouco das camisas até hoje inesqueciveis de alguns
jogadores   de   clubes   e   da   seleção  brasileira      façamos    uma
comparação com os da atualidade, será que estão no mesmo patamar
e   poder  se  identificar  com  o  mesmo  numero  de  camisa.   Estou
listando a minha seleção pessoal e ainda  tive  a  grande oportunidade
e o privilegio de  assistir e  atuando-os em campo.  Os atletas  fora da
da  minha  época  poderiam  ter  sido  melhores  ou  piores,  mas  não
posso comentar porque não os vi jogando em campo.

N° 9 - Careca
            Quem não se lembra dessas camisas famosas:

  1 - Goleiros: Leão ( Palmeiras )  -  Carlos ( Ponte Preta )  -   Taffarel
       (Internacional) - Waldir Peres (São Paulo) - Raul (Cruzeiro)

  2 - Lateral Direito ou Ala: Carlos Alberto (Santos) - Cafú (São Paulo)
       Carlos Alberto (Santos)-Jorginho (Flamengo) -Nelinho (Cruzeiro)


  3 - Zagueiro Central: Oscar (Ponte Preta) - Luís Pereira ( Palmeiras )
       Roberto Dias (São Paulo)- Djalma Dias (Palmeiras) 
               

N° 10 - Pelé
4 - Quarto Zagueiro: Piazza  ( Cruzeiro )   -  Mauro  Galvão   
     (Internacional) - Marinho Peres (Portuguesa)

5 - Meio Campo ou Volante: Júnior ( Flamengo )   -  Toninho
     Cerezo ( Atlético Mineiro )   -   Dino Sani  ( Corinthians )
     Wanderlei (Atlético Mineiro)   -   Falcão ( Internacional )
     Zé Carlos (Cruzeiro) - Clodoaldo  (Santos)

6 - Lateral Esquerdo ou Ala: Vladimir (Corinthians) - Roberto
     Carlos (União S.João) -  Leonardo (Flamengo)  -  Marinho
     Chagas (Fluminense) - Cláudio Mineiro (Internacional)

N° 11 - Romário
     7 - Ponta Direita: Garrincha (Botafogo) - Renato Gaúcho (Grémio)
         Jairzinho (Botafogo) - Vaguinho (Atlético Mineiro)  -  Zé Sérgio
          (São Paulo) - Cafuringa (Fluminense)

     8 - Meia Direita: Gerson ( Botafogo )    -  Sócrates ( Botafogo RP )
          Giovane (Vasco)  -  Paulo Isidoro (Atlético Mineiro)  -  Manfrini
          (Fluminense) - Eneas (Portuguesa)
 
                                 9- Centro Avante: Roberto Dinamite (Vasco da Gama)  -  Reinaldo
                                     (Atlético Mineiro) - Washington (Atlético PR)  -  Dada Maravilha
                                     (Atlético Mineiro) -  Toninho (São Paulo)  -  Ronaldo (Cruzeiro)
                                     Romário (Vasco da Gama) - Cláudio Adão (Flamengo)

10- Meia Esquerda: Pelé (Santos)  -  Rivelino ( Corinthians )  -  Pita ( Santos )     Palhinha
      (Cruzeiro) - Dirceu Lopes (Cruzeiro) - Zico (Flamengo)  -  Zenon (Guarani)  -  Ailton
      Lira (Caldense) - Neto (Guarani) - Giovani (Santos)  - Leivinha (Palmeiras)

11- Ponta Esquerda: Pepe (Santos)  -  Éder (Atlético Mineiro)  -  Edú (Santos)   -  Paraná
      ( São Paulo) - Mário Sérgio (Internacional) - Paulo Cezar Caju (Fluminense)
 
Para aproveitar a oportunidade escalo a minha seleção dos tempos:
1)    Carlos (Ponte Preta)                                       2)  Zé Maria (Portuguesa)
3)    Oscar (Ponte Preta)                                        4)  Piazza (Cruzeiro)
5)    Falcão (Internacional)                                    6)  Roberto Carlos (União São João)
7)    Garrincha (Botafogo)                                      8)  Sócrates (Botafogo RP)
9)    Careca (Guarani)                                           10) Pelé
11)  Romário (Vasco da Gama)

Mais uma seleção dos tempos para conhecerem da A.A. Ponte Preta de Campinas:

N°1 -  Carlos (Corinthians - Seleção)                      N° 2 - Jair Picerni (Técnico)
          Waldir Peres (São Paulo - Seleção)                          Nelsinho (São Paulo-Técnico)
N°3 -  Oscar (São Paulo - Seleção - Técnico)          N° 4 -  Polozzi
          Juninho (Corinthians)                                             Nené
N°5 -  Wanderlei (Técnico)                                     N° 6 - Ordilei
           Chicão (São Paulo - Seleção)                                   Santos
N°7 -   Lúcio                                                          N° 8 - Jorge Mendonça (Seleção)
           Régis Pit Bul (Bahia)                                              Marco Aurélio (Técnico)
N°9 -   Luiz Fabiano (São Paulo - Seleção)             N° 10 - Dicá (Portuguesa - Santos)
           Washington (Atlético PR - Seleção)                         Osvaldo
N°11 - Tuta
            Parraga

Vamos tentar uma seleção atual se baseando no futebol dos jogadores acima e fazer uma comparação e se são merecedores de utilizar a numeração correta em suas camisas, apesar do futebol de hoje ser mais moderno, mas não deixa de se atrativo, saudoso e salutar. Você se lembra de quem e a Camisa n° 10 da Seleção Brasileira atual ou do seu time, eu continuo lembrando, mas a da seleção talvez ninguém saberia. Você torcedor saudosista vamos fazer uma campanha para o retorno da numeração correta e das cores originais das camisas dos clubes e da Seleção Brasileira. Locutores e Narradores de Futebol volte aos estádios para a transmissão ao vivo dos jogos.











5 de julho de 2011

" SOS 193 "

Bombeiros em Ação
Bombeiros x PM
                     










Há dias acompanhei as reportagens sobre a manifestação, a desordem, a insubordinação e a falta de comando de uma Corporação do Corpo de Bombeiros do estado do Rio de Janeiro e eu fiquei chocado como sendo um cidadão normal, imaginem vocês que uma Corporação de anos de existência, da sua lealdade e de um lema para servir ao próximo e com um comprometimento e afinidade com toda uma população e ainda considerada estatisticamente comprovada como uma das mais confiáveis do país vem aparecer em todos os noticiários sem qualquer tipo de comando e comandados e num caos total ficando uma mancha à sua imagem pelo triste e lamentável episódio.

É justo e de reconhecimento por todos nós e pelo governo pelos seus bons serviços prestados em que homens e mulheres coloquem em risco a sua própria vida para salvar outras. E são corretas todas as suas reivindicações e salários e ainda acho que deveria ser um soldo acima do que está sendo reivindicado, mas o que eu não posso calar e fechar os meus olhos e para o fato de que um bando de desordeiros coloquem em dúvida a imagem e a reputação de todas as Corporações espalhadas pelo Rio de Janeiro e Brasil.

Não é justificável qualquer tipo de invasão e ainda mais violenta a um quartel, a sua greve, a depredação com vândalos destruindo o património público pagos pelo nosso dinheiro e daquilo que tanto carecemos. Mais tarde em um breve futuro os mesmos vândalos vão alegar que o Corpo de Bombeiros não tem recursos e estão sem equipamentos disponíveis para poder trabalhar.

Não concordo como a situação foi levada por alguns bombeiros agredindo aos seus próprios colegas e que queriam trabalhar em prol da comunidade, impedindo-os de salvar uma vida, de apagar um incêndio e de atender uma emergência e ainda com agressões desnecessárias a outros policiais da mesma farda e o mais agravante levando ao tumulto os seus familiares para participar da algazarra e desordem e fazê-los como um escudo humano. Se ocorresse qualquer fatalidade com esses civis eu questiono em quem recairia a culpa, pois os mesmos estariam em local inapropriado para a sua permanência.

De hoje em diante devemos repensar muito ao solicitar o auxilio de um elemento do bombeiro, pois não saberei se ele não é um desordeiro, não tem um comprometimento com a sua farda ou com a instituição ou se ele ainda vai se  insubordinar a  recusar ou até impedir um atendimento emergencial alegando a falta de um salário mais justo para o seu trabalho.

O Policial Militar tem que estar preparado para todas as adversidades de sua vida e jamais ser um insubordinado, desrespeitar a hierarquia militar, ele foi preparado, treinado em todos os aspectos (teórico e prático) e com um juramento para servir a pátria, respeitar o próximo e a constituição, tem que ter uma conduta militar exemplar e acima de tudo e a que ele próprio escolheu para a sua profissão e carreira militar.

O Militar tem que ser ordeiro, seguir atento ao código militar, a obediência aos seus superiores em todas as situações e honrar a sua farda, ao seu país e ter lealdade e prazer naquilo que faz e no auxilio do seu próximo.

Não deixaria de ressaltar que a quase totalidade da culpa do ocorrido se deva ao Governo do Estado que deixou chegar a um ponto extremo e ao Comando Militar que não teve a sensibilidade de controlar a sua tropa e reconhecer o problema antecipadamente e tentá-lo resolver as suas reivindicações. Um líder nato tem que repassar a sua liderança, confiança, honestidade, honra aos seus subordinados e prontamente ser hábil para tomar qualquer atitude e resolver de imediato toda a solicitação de sua tropa que está a seu comando.

O Governo do Estado e a Justiça (Militar e Civil) terão que punir com rigor como determina a lei  aos seus causadores, os indisciplinados  e os vândalos para não poder manchar o nome da Corporação e daqueles elementos que se mantiveram prontamente na sua ordem e disciplina total. Será também um Governador que entrará para a pária dos políticos se não resolver as reivindicações justas de imediato e para que tal fato não volte a se repetir.

Vejam que eu não estou generalizando a situação a todos os Corpo de Bombeiros e a seus componentes fiel ao cumprimento do seu dever e da lei, mas o caso não pode passar despercebido em razão de no futuro abrir um grande precedente para a anarquia total e que todos em conjunto achem a melhor solução para o problema e que o Corpo de Bombeiros não perca a sua credibilidade perante a sua população e que continue em seus quadros homens e mulheres acima de qualquer suspeita e com o comprometimento da lei, da ordem, da ética, da moral, da disciplina, lealdade, coragem e com respeito a hierarquia e sempre prontos a servir ao necessitado.

Tenho dito.